quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quando Relembrar é Necessário




Conversando com o Comandante Ashtar Sheran


Socorro Viana - Dezembro de 2010


Fui convidada a participar de uma meditação, em um grupo que já efetuava esta prática há bastante tempo.

Conhecia alguns membros do grupo, mas vários deles ainda não conhecia. Por esta razão cheguei um pouco mais cedo do que o combinado, a fim de fazer um reconhecimento e uma adaptação, coisas necessárias para mim que ainda não venci totalmente a inibição e preciso lidar com a sensibilidade energética muito acentuada.

De início, conversei um pouco com a titular do local e aos poucos os outros membros do grupo foram chegando.

Fomos para outra sala, já preparada e bastante agradável. A encarregada da meditação iniciou o processo com preces e um fundo musical harmonizante.

À medida que relaxava, percebi a aproximação de alguns mentores, inclusive do Comandante Ashtar. Ainda constrangida, questionei com Ele se era possível deixarmos as canalizações para outra ocasião, uma vez que ainda não estava adaptada ao ambiente e não conhecer a maioria das pessoas que estavam na sala. Ele argumentou que era necessário repassar comunicações importantes para aquelas pessoas, naquele momento.

Um pouco relutante, comecei o processo de abertura para a comunicação Dele.

Do meu lado, um canal iniciou uma comunicação ao que fiquei aguardando a oportunidade de verbalizar as palavras do Comandante, uma vez que já estava sentido muita pressão no sistema nervoso central, causada por mim, na demora da aceitação do processo.

Em seguida, outro canal iniciou outra comunicação. Eu, ainda teria que esperar um pouco. Assim, alguns minutos depois consegui canalizar uma mensagem de alerta, cuidados, e esclarecimentos, com referência ao momento em que estamos passando, num processo de transição planetária.

Após o término da mensagem, outros canais também revelaram visões e mais mensagens de vários outros mentores.

Um pouco mais adiante, um dos canais em processo de canalização revelou que estava percebendo um senhor bastante austero que queria passar para todos, uma espécie de benção de paz e amor divinos. Segundo o canal, o referido senhor se dizia Gran Mestre de uma Ordem antiga.

Em seguida, outro canal também revelou, que o senhor em questão tinha feito parte da Ordem Rosacruz e que estava vestido de azul.

Percebi nesta ocasião, que era um mestre e este revelava à minha mente seu nome e sobrenome, ao que verbalizei. Foi grande a comoção, pois algumas das pessoas presente já conheciam este nome.

A reunião terminou e todos nos encaminhamos às nossas casas.

Fazendo um retrospecto sobre o fato, lembrei algumas situações ligadas àquele mestre e que marcaram bastante à minha vida.

Ao fazer o meu primeiro curso superior, resolvi sair para uma cidade maior, onde pudesse prosseguir com os estudos. Assim, passei a morar onde atualmente estou.

Num desses dias, tive um sonho projetivo com um senhor de aspecto austero, que na ocasião, não tinha idéia de quem era. Ele caminhou bastante comigo, sobre os escombros da cidade que resido agora. Ele dizia que num futuro, essa cidade ficaria assim, sob escombros.

Acordei pensativa e nunca aquela visão me saiu da cabeça.

Nos primeiros anos na nova cidade, fui convidada a participar de uma cerimônia num Templo da Ordem Rosacruz. Ao chegar no mesmo, tendo sido muito bem acolhida, entrei num grande salão. Observei na parede um grande retrato pintado a óleo. E, para minha surpresa, era o retrato do senhor daquele sonho. Foi aí que observei como ele se chamava e o que representava naquela Ordem. Um fato marcante também, é que este dia da minha visita, era comemorada a transição (morte) do referido senhor.

A partir daquele dia, pessoas conhecidas citavam que quando estavam necessitando de ajuda, e pensavam em mim, solicitando dos meus mentores ajuda, sonhavam com aquele senhor que as ajudava.

Uma dessas pessoas chegou a me telefonar contando: Havia sido demitida do emprego. Em desespero, solicitou a ajuda pensando em mim e nos mestres. Então, sonhou com um senhor, bastante formal que lhe dizia: “Anote este endereço e vá até lá. Terá o que precisa”.

No outro dia, com o endereço anotado em um pedaço de papel, ela ficou pensando se seria loucura seguir aquele conselho. Mas, na dúvida, foi. Chegando no local, observou que era um hospital-escola e ela era auxiliar de enfermagem.

Entrou e falou com a recepcionista. Esta alegou que no momento, só dispunham de uma vaga para servente. A pessoa em desespero falou que aceitaria qualquer coisa e que começaria naquela mesma hora.

Assim, recebeu um balde, vassoura, pano de chão e foi orientada para fazer a limpeza do primeiro quarto numa das alas do hospital. Bateu de leve à porta e entrou, se deparando com uma mulher com um recém nascido no colo. Então, pediu desculpas e foi retornando.

Mas, a senhora a chamou de volta e falou que ela podia efetuar a limpeza que tinha vindo fazer. Então, ela comentou que era seu primeiro dia de trabalho, que era auxiliar de enfermagem, mas que por necessidade, precisava fazer qualquer coisa para suprir suas necessidades. Então, a senhora perguntou se ela queria ir com ela afim de cuidar do seu bebê, uma vez que entendia de enfermagem. Então, ela aceitou. Foi até a recepção e agradecendo informou que tinha arranjado uma nova colocação.

Daí a algumas horas, deixava o hospital, juntamente com a senhora e o bebê, para o seu novo emprego.

Esta história, tão comovente, foi relembrada em função da nova visita do mestre. Com certeza ele estava a me fazer relembrar o passado e pontuar o alerta feito por ele, naquela ocasião inicial, em que fazia comentários sobre a cidade sob escombros.

São muitas evidências! Mas, com certeza, estarei no lugar certo, na hora certa, tendo sempre em mente minhas atribuições a serviço da Luz. Isto sim, jamais poderei esquecer.
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