quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Transição Planetária VII

O NASCIMENTO DE UMA NOVA CIVILIZAÇÃO


CAPÍTULO VII - UMA NOVA CIVILIZAÇÃO SURGIRÁ NA TERRA

Após os cataclismos da verticalização do eixo magnético e da passagem da Terra pelo portal dimensional, nossos irmãos ETs irão nos ajudar a construir novas cidades nos vários continentes.

Uma era de luz começará a ser vivida pelos habitantes das novas civilizações, em que cada habitante expressará de forma espontânea o cumprimento das leis de amor incondicional. Com rapidez as lembranças dolorosas das mudanças planetárias desaparecerão da mente das pessoas.

Um governo único regerá toda a Terra e todos os países serão uma única nação. Não haverá mais fome nem miséria, pois todos se unirão para oferecer moradia, escolas, hospitais, trabalho para todos que quiserem. O comportamento das pessoas não será egoísta nem injusto, a preguiça e desonestidades se terão ido junto com os espíritos exilados do planeta.

Para que pudesse antever como ficaria o planeta depois das transformações, os ETs me possibilitaram viajar para o futuro da Terra logo após a reconstrução das cidades. Acabara de sair do meu corpo físico, fui transportado para o futuro. Apareci às margens de um grande dique de concreto que, imperturbável, detinha a água azul de um mar sereno. Olhei para o horizonte daquela imensidão de água quase azul turquesa. Com atenção fui examinando alguns navios de modelo desconhecido.

O que mais me chamou a atenção foi um incrivelmente agigantado, que passou em alta velocidade, impulsionado por uma hélice em forma de roda dentada que ficava nas laterais do navio. Voltei minha atenção para a cidade construída à beira daquele mar. Fiquei deslumbrado com a beleza daquela arquitetura cujos prédios e casas seguiam um design de sinuosas curvas que fazia com que as moradias não tivessem aspecto quadriculado. Todas as ruas e quadras eram extremamente organizadas, amplas e muito arborizadas.

Frondosas árvores alcançavam o topo dos prédios, via-se entre as quadras parques floridos decorados com lindos lagos artificiais. Olhei para o céu e vi veículos que voavam sem asas, e logo identifiquei que a humanidade finalmente havia aposentado a roda descobrindo a flutuação magnética. Um espírito passou perto de mim, não contive minha curiosidade e lhe perguntei: - A transição planetária já ocorreu ? Com um sorriso me respondeu:

Já há vários anos passamos pela grande transformação. Fiquei muito feliz em constatar o quanto se tornou belo o mundo em tão pouco tempo, e novamente perguntei: - Que cidade é esta em que estou? - A população que aqui vive vivia anteriormente em Brasília, que foi destruída nos cataclismos, mas esta é geograficamente a área mais próxima da antiga cidade, que agora, como pode ver, está à beira-mar. Não querendo tomar mais tempo daquele gentil rapaz, fiz a última pergunta.

As pessoas foram avisadas de que a Terra passaria por estas mudanças? - Praticamente todas as pessoas receberam de diversas formas os avisos, porém poucos de fato esperaram as mudanças. Com um aceno de mão me despedi. Em passos rápidos percorria as ruas procurando memorizar as inovações daquela civilização recém-criada. Era fácil notar que a humanidade não apenas adquirira um incrível avanço tecnológico mas que também desaparecera o egoísmo das pessoas, pois aqueles que sustentavam as paixões inferiores haviam desencarnado nos cataclismos.

Assim que atravessei uma rua, tive uma agradável surpresa, encontrei um amigo que conheci em Brasília em 1996. Ele também estava fora de seu corpo físico, no entanto era uma época que lhe era própria, pois seu corpo aparentava ser uns 20 anos mais velho, além de ter mudado um pouco o visual, deixando o bigode crescer.

Ele logo me viu e nos cumprimentamos. Só faltei pular em cima dele de alegria, falei-lhe que era grande o meu contentamento por presenciar a existência daquela nova civilização. Sem demora revelei-lhe que havia sido transportado para o futuro. Com um sorriso matreiro ele me disse que estava muito feliz por ter realizado seu sonho de viajar de nave espacial, e que durante o período em que ficou nas naves havia desenvolvido uma nova profissão que muito o realizava.

Em Brasília ele fazia animação gráfica e agora estava fazendo programação de realidade virtual para treinamento de pilotos de nave. Senti que meu corpo físico estava me puxando, o que indicava que a qualquer instante acordaria em 1996. Sem demora perguntei-lhe a ele qual seria a data exata da transição planetária. Ele, por alguma razão, não me quis dizer. Suavemente voltei para meu corpo físico.
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